Cidades de Papel
- Passarinha
- 22 de mar. de 2014
- 2 min de leitura
Oii Pessoas lindas. O Post de hoje é sobre um livro de um autor que devido ao extremo sucesso de um de seus livros ( ACEDE), foi taxado como "MODINHA". Eu realmente odeio essa palavra, pois ninguém mais pode gostar de um autor, que já vira "modinha'' Efim.. Em outro post eu ex

presso minha revolta sobre isso.
Cidade de Papel, escrito por John Green.
Quentin Jacobsen tem uma paixão platônica pela magnífica vizinha e colega de escola Margo Roth Spiegelman. Até que em um cinco de maio que poderia ter sido outro dia qualquer, ela invade sua vida pela janela de seu quarto, com a cara pintada e vestida de ninja, convocando-o a fazer parte de um engenhoso plano de vingança. E ele, é claro, aceita.
Assim que a noite de aventuras acaba e um novo dia se inicia, Q vai para a escola e então descobre que o paradeiro da sempre enigmática Margo é agora um mistério. No entanto, ele logo encontra pistas e começa a segui-las. Impelido em direção a um caminho tortuoso, quanto mais Q se aproxima de Margo, mais se distancia da imagem da garota que ele achava que conhecia.
Bom, nesse livro o que eu mais adoro são as citações de poesias de Walt Withman, e o mistério que envolve o desaparecimento de Margo. Não é o livro que mais gostei do Green, mas é bem interessante. A leitura é bem gostosa e simples. Eu achei a história um tanto... fraca e não gostei do final esperava um pouco mais. Na verdade o que gostei mesmo, mesmo no livro foi os poemas do Walt, e toda a metáfora do seu poema envolvido no desaparecimento da garota.
O que pude mesmo tirar bem do fundo, do fundo, do fundo da história, é que nunca podemos conhecer realmente uma pessoa, somos todos uma caixinha de surpresas, sempre apresentando novas formas, novos sabores, novas cores, novos amores... Somos um ciclo de renovação Entretanto o que não se renova é a vida chata e predeterminada que temos.. Pois nós "Estudamos para entrar em uma boa faculdade, fazemos faculdade para ter um emprego, comprar uma casa, e ter filhos , colocando mais pessoas no mundo para repetir esse ciclo vicioso que há nossas "vidas miseráveis" por assim dizer. É como uma alienação mutua e própria, esse "padrão" nos faz fixar os pensamentos em tantas outras coisas , acarretando numa vida sem um proposito maior, sem questionação, sem vontade própria. Já que isso foi predeterminado para nós, se não seguirmos isso somos chamados de "sem sonhos", vagabundos, e dizem: "Sem faculdade você não chega a lugar nenhum"... Ai eu respondo : " E se o que eu quero for chegar a lugar nenhum?" .
O livro tem esses pontos positivos citados acima, porém ainda não foi o liro que me deixou completamente fascinada, porém ainda assim eu o recomendo :) Obrigada Fofitos e boa leitura!! <3
Ah e não se esqueçam do nosso 1º ENCONTRO LITERÁRIO BIBLIOCAFETTERIA em 26/04 ás 15:15 te espero lá! :D beijoooos!
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